ESTADO DE MATO GROSSO PORTO ESPERIDIÃO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

Proposta de Projeto de complementação e estruturação de trilhas do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

Porto Esperidião – MT

APRESENTAÇÃO

    A sede do Município de Porto Esperidião está situada no extremo leste de  sua área territorial, distando 317 km de Cuiabá, 101 km de Cáceres e 120 km de Pontes e Lacerda, ligada a estes Municípios pela BR 174.
    Sua posição hoje é estratégica e bastante considerável no tocante ao meio ambiente e ao turismo, localizado às margens da BR 174,  e banhada pelo Rio Jauru, um dos afluentes da margem direita do Rio Paraguai, com aproximadamente 69 km de sua extensão passando pelo território de Porto Esperidião, tendo ainda o Rio Aguapeí, sendo este um divisor de bacias correndo para a Bacia Platina e Rio Alegre correndo para a Bacia Amazônica, ambos nascendo no Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara, também Ribeirão que banha o Distrito de Bocaiuval e o Rio Santíssimo, tendo ainda como nascente no  Parque o Rio Santa Rita, que possui uma linda gruta e suas águas deságuam em pântano boliviano, juntamente com o Rio das Conchas e Morro Branco que são formadores de grandes pântanos
    O Rio Jauru, um dos afluentes da margem direita do Rio Paraguai, onde tem destaque o pantanal. E por isso destaca no contexto nacional por ser muito piscoso, também possui uma diversidade de vida por possuir vários tipos de habitat, podendo ser citados o pântano Rio Aguapeí, um dos afluentes da margem direita, próximo à cidade, com seus espécimes, peculiar de região pantanosa e  a montante da cidade de Porto Esperidião estão as muitas ilhas e matas ciliares, as águas correntes tendo um outro aspecto de vida
    Merecendo destaque, no Município de Porto Esperidião localiza-se o Parque Estadual da Serra de Santa  Bárbara, com lindas cachoeiras e canyons, tendo um divisor de bacias hidrográficas do pico de Monte Cristo, que de acordo com Ferreira, em Mato Grosso e seus Municípios, 2001,  tem 1.118 metros de altitude,.
    O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara foi criado em  04/11/1.997, pelo Decreto Estadual nº 1.797 e pela lei 7.165 de 23/08/1.999, por ser área de transição de grande interesse ecológico, possuindo quatro ecossistemas:Cerrado, Pantanal, Amazônico e confluência com Chaco Boliviano. 
    O Governo Estadual , em função da grande importância resolveu estruturá-lo.
    Através da Fundação Estadual de Meio Ambiente com recursos do banco Mundial, o  PRODEAGRO, construiu uma casa de administração do Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara com 88 m² de edificação, sendo 2 quartos, 1 sala, 1 copa cozinha, varanda e área de serviço, a energia elétrica é gerada por um motor gerador e o abastecimento de água através de um  poço artesiano, foi também construída uma guarita e 1.600 metros da trilhas, em fase de conclusão, conforme descrições anexas:
    Em função da demanda de visitas já existentes, faz-se necessário ampliar as trilhas aos pontos turísticos existentes.

Ferreira, João Carlos Vicente, Mato Grosso e seus Municípios, Secretaria de Estado de Educação-Cuiabá,MT-2.001. TRILHA DO VERMELHO

A Prefeitura Municipal de Porto Esperidião, por intermédio de sua Secretaria de Meio Ambiente, vem investindo no potencial Turístico de seu Município, pois acredita que esta é a forma de proporcionar aos moradores da zona rural de nosso Município, a geração de emprego e uma vida mais digna para a população.

          TRILHA DA GRUTA

Na foto acima toda a exuberância do local, onde se propõe a construção da trilha que será denominada Trilha da Gruta.

TRILHA DO PICO MONTE CRISTO

TRILHA DO PÉ DA SERRA

TRILHA DO MINUTO

Na construção da trilha serão necessários, três pontilhões de acordo com o parecer da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Em pesquisa realizada pela equipe de técnicos da Fundação Erasmo de Roterdam no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. O que formam as chapadas são sedimentos marinhos depositados a mais de 2 bilhões de anos que sofreram efeito de grande temperatura e pressões dentro da crosta terrestre. Esse fenômeno é denominado metamorfismo e que ocorreram os movimentos tectônicos que ergueram-na e formam essa feição do relevo.

Os mamíferos da Região do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara e entorno apresenta uma grande riqueza representada por elementos Amazônicos, do Pantanal, do Cerrado, da Floresta Estacional e influencia do Chaco Boliviano. Nesta pesquisa ecológica rápida foram constatadas cerca de 70 a 100 mamíferos que compõe a fauna do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara. Neste trabalho foram constatadas espécies da fauna brasileira que estão em extinção destacando a onça pintada,o boto cor de rosa, o tamanduá bandeira, o lobo guará, a onça parda, o queixada, o gato maracajá, o veado campeiro e a anta considerando que estas e outras espécies como o lobeta, o tamanduá mirim e o veado mateiro, o veado catingueiro, o ouriço caxeiro, os tatus podem ser vistos desfrutando deste santuário ecológico e habitat natural. Sem falar dos pequenos mamíferos roedores, morcegos e os marsupiais que não são vistos como facilidade,por serem de hábitos noturnos, contudo estes e outros vivem neste paraíso ecológico.

VEGETAÇÃO

A vegetação do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara difere de um lugar para o outro, são encontrados no parque e no entorno o cerrado com diferente fitofisionomia, florestas ciliares, floresta estacional semidecidual. O cerrado pode ser encontrado na área do entorno, nas áreas de encosta e no alto ou parte superior do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara. Apresenta o extrato herbáceo representado por espécies de gramíneas, principalmente, árvores e arbustos com cascas grossas e folhas mais grossas. Pode ser representado por fitofisionomia que diferem entre si pela relação entre ocorrência no ambiente, citamos ainda, os buritis (Mauritia speciosa) em áreas úmidas, arbustos e herbáceas em áreas secas. Distingue-se o campo sujo, o campo limpo, campo cerrado, o cerrado e o cerradão. As espécies de destaque no cerrado são o pequi, o barbatimão, o ipê, a lixeira, os paus terra, também ocorrem dentro de áreas de cerrado as florestas ciliares as margens de rios. Os indivíduos arbóreos e arbustivos nesta fitofisionomia são altos e não apresentam a casca grossa como as espécies do cerrado em geral. Nas áreas de encostas ocorrem as florestas estacionais semideciduais, ocorrência desta vegetação também observada nas áreas do entorno com indivíduos arbóreos altos variando entre 30 a 35 metros de altura, por 3,65 metros de diâmetro, também se observa arbustos e arvores com tamanhos inferiores formando o sub-bosque, também são freqüentes as herbáceas principalmente de pteridófitas (samambaias) nas áreas de floresta. São encontradas perobas, jatobás, paineiras, bálsamos, garapa e palmeiras. As epífitas e os musgos também são encontrados porém de forma menos expressiva quanto às outras espécies. Na pesquisa um dos fatores que bastante chamou a atenção foi a identificação no ambiente de espécies que refletem influências amazônicas na composição da flora. Espécies de Fícus destacando o ambiente com suas raízes tabulares, típicas da mata amazônica. Por possuir três grandes biomas, cerrado, transição e mata tropical, a riqueza de espécies de insetos aos três biomas é irreconhecível, para definir com mais exatidão, levando-se em consideração as três grandes áreas seria necessário um estudo cientifico de pelo menos dois anos onde seria feito uma melhor avaliação. O Parque Estadual Serra da Santa Bárbara encontra-se em bom estado de conservação. A avifauna da região possui uma alta diversidade de espécies. Foram registradas mais de 200 espécies podendo chegar a mais ou menos 350 espécies nos diversos ambientes existentes no parque. A grande região de cerrado possui um grande número de aves típicas que são elas: ema (Rhea americana (L.)), seriema (Cariama cristata (L.)), batuqueiro (Saltador atricollis Vieil.), bandoleta entre outros. Na floresta são encontrado os mais diversos passeriformes como: chocas (Thamnophilus sp. Vieil.), tiés (família Tauperidae), sanhaço (gênero Thraupis), gralha (família Covidae), sabiás (gênero Turdus), etc. Existem ainda os pássaros aquáticos, os gaviões e muitos outros. Também citamos os psitacídeos (araras, papagaios, periquitos, etc) as araras-canindé (Ara ararauna (L)), são as mais comuns contudo haja a vermelha (Ara macao L), os maracanãs (Propyrrhura maracana (Vieil.)), baitacas (Pionus menstruus (L.)), etc.

ICTIOLOGIA

A região sul do parque apresenta uma grande rede hídrica com diversos rios e córregos que são eles: Rio Alegre, Rio Aguapeí, Rio Santo Rita, Rio Minuto, Córrego Retiro, Rio Tarumã, Córrego Vermelho e outros, todos eles com suas nascentes no Parque Estadual Serra da Santa Bárbara. Os Rios Alegre e Aguapeí têm suas nascentes na parte superior do parque com uma altitude de 1050 metros e são eles que formam o grande divisor de águas, onde as águas do Rio Alegre correm dando acesso a Bacia Amazônica, e o Rio Aguapeí correm acessando a Bacia Platina. Na parte superior as águas apresentam uma excelente qualidade, porém poucas espécies de peixes foram encontradas, contudo, depois de um trecho são encontradas uma riqueza de espécies que vivem em perfeito equilíbrio. Pode observar espécies que foram encontrada e tem seu habitat tanto nas águas que acessam a Bacia Platina e a Bacia Amazônica, como indicador da qualidade da água foram encontrados Characidium sp. Astyanax sp. e Ancistrus sp. Também nestes córregos e rios encontram-se inúmeras quedas e cânions destacando entre elas a Cachoeira do Santa Rita com aproximadamente 180 a 200 metros de altura, a Cachoeira do Roncador e Cachoeira do Sabino todas com uma beleza incomparável podendo ser utilizadas para visitação pública, passeio e distração. A região sul do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara em estudo realizado foi encontrado um número grande e variado de anfíbios tanto na parte superior, quanto na parte inferior, nas encostas e na área do entorno. Os répteis foram encontrados em número não muito grande, contudo haja aqueles de hábitos diurnos e aqueles de hábitos noturnos que as vezes dificulta sua coletânea em função dos trabalhos serem feitos em maior porção no período diurno.

DADOS FORNECIDOS PELOS TÉCNICO COM DOUTORADO PELA UFPR

DR ALFREDO DUARTE ARAÚJO –DOUTORADO EM GEÓLOGIA

DRª LILIANI TIEPOLO –DOUTORADO EM BIÓLOGIA MASTOZOÓLOGIA

DRª CARINA KOZERA –DOUTORADO EM BIÓLOGIA E BOTÂNICA

DR RODNEY – PROFESSOR

DR EDUARDO CARRANO – ORNITÓLOGO

DR LOURI KLEMANN JUNIOR – ORNITÓLOGO

ESTADO DE MATO GROSSO PORTO ESPERIDIÃO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

Proposta de Projeto de complementação e estruturação de trilhas do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

Porto Esperidião – MT

APRESENTAÇÃO

    A sede do Município de Porto Esperidião está situada no extremo leste de  sua área territorial, distando 317 km de Cuiabá, 101 km de Cáceres e 120 km de Pontes e Lacerda, ligada a estes Municípios pela BR 174.
    Sua posição hoje é estratégica e bastante considerável no tocante ao meio ambiente e ao turismo, localizado às margens da BR 174,  e banhada pelo Rio Jauru, um dos afluentes da margem direita do Rio Paraguai, com aproximadamente 69 km de sua extensão passando pelo território de Porto Esperidião, tendo ainda o Rio Aguapeí, sendo este um divisor de bacias correndo para a Bacia Platina e Rio Alegre correndo para a Bacia Amazônica, ambos nascendo no Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara, também Ribeirão que banha o Distrito de Bocaiuval e o Rio Santíssimo, tendo ainda como nascente no  Parque o Rio Santa Rita, que possui uma linda gruta e suas águas deságuam em pântano boliviano, juntamente com o Rio das Conchas e Morro Branco que são formadores de grandes pântanos
    O Rio Jauru, um dos afluentes da margem direita do Rio Paraguai, onde tem destaque o pantanal. E por isso destaca no contexto nacional por ser muito piscoso, também possui uma diversidade de vida por possuir vários tipos de habitat, podendo ser citados o pântano Rio Aguapeí, um dos afluentes da margem direita, próximo à cidade, com seus espécimes, peculiar de região pantanosa e  a montante da cidade de Porto Esperidião estão as muitas ilhas e matas ciliares, as águas correntes tendo um outro aspecto de vida
    Merecendo destaque, no Município de Porto Esperidião localiza-se o Parque Estadual da Serra de Santa  Bárbara, com lindas cachoeiras e canyons, tendo um divisor de bacias hidrográficas do pico de Monte Cristo, que de acordo com Ferreira, em Mato Grosso e seus Municípios, 2001,  tem 1.118 metros de altitude,.
    O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara foi criado em  04/11/1.997, pelo Decreto Estadual nº 1.797 e pela lei 7.165 de 23/08/1.999, por ser área de transição de grande interesse ecológico, possuindo quatro ecossistemas:Cerrado, Pantanal, Amazônico e confluência com Chaco Boliviano. 
    O Governo Estadual , em função da grande importância resolveu estruturá-lo.
    Através da Fundação Estadual de Meio Ambiente com recursos do banco Mundial, o  PRODEAGRO, construiu uma casa de administração do Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara com 88 m² de edificação, sendo 2 quartos, 1 sala, 1 copa cozinha, varanda e área de serviço, a energia elétrica é gerada por um motor gerador e o abastecimento de água através de um  poço artesiano, foi também construída uma guarita e 1.600 metros da trilhas, em fase de conclusão, conforme descrições anexas:
    Em função da demanda de visitas já existentes, faz-se necessário ampliar as trilhas aos pontos turísticos existentes.

Ferreira, João Carlos Vicente, Mato Grosso e seus Municípios, Secretaria de Estado de Educação-Cuiabá,MT-2.001. TRILHA DO VERMELHO

A Prefeitura Municipal de Porto Esperidião, por intermédio de sua Secretaria de Meio Ambiente, vem investindo no potencial Turístico de seu Município, pois acredita que esta é a forma de proporcionar aos moradores da zona rural de nosso Município, a geração de emprego e uma vida mais digna para a população.

          TRILHA DA GRUTA

Na foto acima toda a exuberância do local, onde se propõe a construção da trilha que será denominada Trilha da Gruta.

TRILHA DO PICO MONTE CRISTO

TRILHA DO PÉ DA SERRA

TRILHA DO MINUTO

Na construção da trilha serão necessários, três pontilhões de acordo com o parecer da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Em pesquisa realizada pela equipe de técnicos da Fundação Erasmo de Roterdam no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. O que formam as chapadas são sedimentos marinhos depositados a mais de 2 bilhões de anos que sofreram efeito de grande temperatura e pressões dentro da crosta terrestre. Esse fenômeno é denominado metamorfismo e que ocorreram os movimentos tectônicos que ergueram-na e formam essa feição do relevo.

Os mamíferos da Região do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara e entorno apresenta uma grande riqueza representada por elementos Amazônicos, do Pantanal, do Cerrado, da Floresta Estacional e influencia do Chaco Boliviano. Nesta pesquisa ecológica rápida foram constatadas cerca de 70 a 100 mamíferos que compõe a fauna do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara. Neste trabalho foram constatadas espécies da fauna brasileira que estão em extinção destacando a onça pintada,o boto cor de rosa, o tamanduá bandeira, o lobo guará, a onça parda, o queixada, o gato maracajá, o veado campeiro e a anta considerando que estas e outras espécies como o lobeta, o tamanduá mirim e o veado mateiro, o veado catingueiro, o ouriço caxeiro, os tatus podem ser vistos desfrutando deste santuário ecológico e habitat natural. Sem falar dos pequenos mamíferos roedores, morcegos e os marsupiais que não são vistos como facilidade,por serem de hábitos noturnos, contudo estes e outros vivem neste paraíso ecológico.

VEGETAÇÃO

A vegetação do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara difere de um lugar para o outro, são encontrados no parque e no entorno o cerrado com diferente fitofisionomia, florestas ciliares, floresta estacional semidecidual. O cerrado pode ser encontrado na área do entorno, nas áreas de encosta e no alto ou parte superior do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara. Apresenta o extrato herbáceo representado por espécies de gramíneas, principalmente, árvores e arbustos com cascas grossas e folhas mais grossas. Pode ser representado por fitofisionomia que diferem entre si pela relação entre ocorrência no ambiente, citamos ainda, os buritis (Mauritia speciosa) em áreas úmidas, arbustos e herbáceas em áreas secas. Distingue-se o campo sujo, o campo limpo, campo cerrado, o cerrado e o cerradão. As espécies de destaque no cerrado são o pequi, o barbatimão, o ipê, a lixeira, os paus terra, também ocorrem dentro de áreas de cerrado as florestas ciliares as margens de rios. Os indivíduos arbóreos e arbustivos nesta fitofisionomia são altos e não apresentam a casca grossa como as espécies do cerrado em geral. Nas áreas de encostas ocorrem as florestas estacionais semideciduais, ocorrência desta vegetação também observada nas áreas do entorno com indivíduos arbóreos altos variando entre 30 a 35 metros de altura, por 3,65 metros de diâmetro, também se observa arbustos e arvores com tamanhos inferiores formando o sub-bosque, também são freqüentes as herbáceas principalmente de pteridófitas (samambaias) nas áreas de floresta. São encontradas perobas, jatobás, paineiras, bálsamos, garapa e palmeiras. As epífitas e os musgos também são encontrados porém de forma menos expressiva quanto às outras espécies. Na pesquisa um dos fatores que bastante chamou a atenção foi a identificação no ambiente de espécies que refletem influências amazônicas na composição da flora. Espécies de Fícus destacando o ambiente com suas raízes tabulares, típicas da mata amazônica. Por possuir três grandes biomas, cerrado, transição e mata tropical, a riqueza de espécies de insetos aos três biomas é irreconhecível, para definir com mais exatidão, levando-se em consideração as três grandes áreas seria necessário um estudo cientifico de pelo menos dois anos onde seria feito uma melhor avaliação. O Parque Estadual Serra da Santa Bárbara encontra-se em bom estado de conservação. A avifauna da região possui uma alta diversidade de espécies. Foram registradas mais de 200 espécies podendo chegar a mais ou menos 350 espécies nos diversos ambientes existentes no parque. A grande região de cerrado possui um grande número de aves típicas que são elas: ema (Rhea americana (L.)), seriema (Cariama cristata (L.)), batuqueiro (Saltador atricollis Vieil.), bandoleta entre outros. Na floresta são encontrado os mais diversos passeriformes como: chocas (Thamnophilus sp. Vieil.), tiés (família Tauperidae), sanhaço (gênero Thraupis), gralha (família Covidae), sabiás (gênero Turdus), etc. Existem ainda os pássaros aquáticos, os gaviões e muitos outros. Também citamos os psitacídeos (araras, papagaios, periquitos, etc) as araras-canindé (Ara ararauna (L)), são as mais comuns contudo haja a vermelha (Ara macao L), os maracanãs (Propyrrhura maracana (Vieil.)), baitacas (Pionus menstruus (L.)), etc.

ICTIOLOGIA

A região sul do parque apresenta uma grande rede hídrica com diversos rios e córregos que são eles: Rio Alegre, Rio Aguapeí, Rio Santo Rita, Rio Minuto, Córrego Retiro, Rio Tarumã, Córrego Vermelho e outros, todos eles com suas nascentes no Parque Estadual Serra da Santa Bárbara. Os Rios Alegre e Aguapeí têm suas nascentes na parte superior do parque com uma altitude de 1050 metros e são eles que formam o grande divisor de águas, onde as águas do Rio Alegre correm dando acesso a Bacia Amazônica, e o Rio Aguapeí correm acessando a Bacia Platina. Na parte superior as águas apresentam uma excelente qualidade, porém poucas espécies de peixes foram encontradas, contudo, depois de um trecho são encontradas uma riqueza de espécies que vivem em perfeito equilíbrio. Pode observar espécies que foram encontrada e tem seu habitat tanto nas águas que acessam a Bacia Platina e a Bacia Amazônica, como indicador da qualidade da água foram encontrados Characidium sp. Astyanax sp. e Ancistrus sp. Também nestes córregos e rios encontram-se inúmeras quedas e cânions destacando entre elas a Cachoeira do Santa Rita com aproximadamente 180 a 200 metros de altura, a Cachoeira do Roncador e Cachoeira do Sabino todas com uma beleza incomparável podendo ser utilizadas para visitação pública, passeio e distração. A região sul do Parque Estadual Serra da Santa Bárbara em estudo realizado foi encontrado um número grande e variado de anfíbios tanto na parte superior, quanto na parte inferior, nas encostas e na área do entorno. Os répteis foram encontrados em número não muito grande, contudo haja aqueles de hábitos diurnos e aqueles de hábitos noturnos que as vezes dificulta sua coletânea em função dos trabalhos serem feitos em maior porção no período diurno.

DADOS FORNECIDOS PELOS TÉCNICO COM DOUTORADO PELA UFPR

DR ALFREDO DUARTE ARAÚJO –DOUTORADO EM GEÓLOGIA

DRª LILIANI TIEPOLO –DOUTORADO EM BIÓLOGIA MASTOZOÓLOGIA

DRª CARINA KOZERA –DOUTORADO EM BIÓLOGIA E BOTÂNICA

DR RODNEY – PROFESSOR

DR EDUARDO CARRANO – ORNITÓLOGO

DR LOURI KLEMANN JUNIOR – ORNITÓLOGO