Entre 1821 e 1829, uma expedição da Rússia comandada por Georg Heinrich von Langsdorff (Barão de Langsdorff), percorreu as então províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Pará. Com o objetivo de promover descobertas científicas, investigações geográficas, estatísticas e o estudo de produtos desconhecidos comercialmente, a expedição foi patrocinada pelo czar russo Alexandre I e contou com a participação de vários artistas, botânicos, naturalistas e cientistas. As intempéries encontradas no trajeto, especialmente as doenças tropicais, não impediram a produção de mais de duas mil páginas de anotações manuscritas, diários, desenhos, aquarelas e registros cartográficos, que, encaminhada à Rússia, ficou desaparecida até 1930, quando foi encontrada nos porões do Museu do Jardim Botânico de São Petersburgo. No museu estão expostas obras da expedição e passagens do diário da viagem, além de mapas históricos. O acervo possui 77 telas expostas vindas de São Petersburgo (Rússia), sendo pinturas em nanquim e pinturas em aquarelas. Localizado na região central de Diamantino, o museu é uma ótima opção para quem gosta de história.